28.7.11

Murakami do Kinoshita canta no El Bulli!!! Vídeo exclusivo.


Hoje na GQ: vídeo hilário do Murakami, do restaurante Kinoshita, cantando no El Bulli...

Aqui, o link.


Programação do Paladar do Brasil, no Hyatt de amanhã a domingo



Ninguém merece ter que atravessar a cidade com esse trânsito infernal, mas para ir ao evento Paladar do Brasil, lá no hotel Grand Hyatt São Paulo, acho que vale. Eu, pelo menos, vou encarar o trajeto para ver o que têm a dizer e mostrar chefs como Roberta Sudbrack, Rodrigo Oliveira, Thiago Castanho de Belém e Alex Atala, entre muitos outros. Os workshops custam de 85 a 170 reais cada um (uia!).

Gostei dos temas, senti que vou aprender muito. E divido com vocês abaixo a programação:



Avenida das Nacoes Unidas 13.301,
Tel: +55 11 2838 1234    Fax: +55 11 2838 1235

 



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Êêêêê!!!! O Bicho voltou!


Nunca fiz segredo de minha admiração pelo Demian e a Anna, o casal blogueiro por trás do Bicho. Aí, um dia, eles cansaram e fecharam a lojinha. Muita pena.


Pois hoje, com atraso, descobri que eles voltaram! Eba! Aqui, o link para o novo Que Bicho.

Fotos sempre lindíssimas, texto sembre bem-humorado e sem os clichês que poluem o jornalismo gastronômico brasileiro. Muito conhecimento de causa.

Taí: sou fãzaça.

ps: Só falta agora o Demian contar o que ele achou do Aya, para eu ver se bate com minhas impressões....

O lado bonito da Índia: incrível apuro estético


Os amigos com quem tenho falado logo me perguntam:

E aí? Como foi na Índia?, já sabendo a) que eu voltei de lá passando mal e b) que eu fiquei traumatizada com a miséria e a sujeira. 

Mas acho importante ressaltar que nem tudo era feio, pobre. Os sáris, os caminhões multicoloridos, os uniformes cheios de pompa dos funcionários dos hotéis e muitas coisas assim me impressionaram pela cor e beleza. E os suvenires e artesanatos e tecidos e pashminas me pareceram super refinados, feitos por mãos extremamente habilidosas. Taí: disso eu gostei...





 









 





E mais sobre a viagem a Nova Déli:

"Quem tem medo do curry mau?"- Comida de rua indiana na FOLHA


Business da Emirates: Veuve e bons bordeaux na sala VIP. Com vídeo

Andando de tuk-tuk em Nova Déli: trânsito mutcho loco. Com vídeo


Confissões e impressões de Nova Déli


24.7.11

Juraci, ex-Jun Sakamoto, abre o restaurante Aya em Pinheiros

Balcão do restaurante Jun Sakamoto


Li a notinha no jornal e levei um susto. O quê?! Juraci saiu do Jun?!

Tem gente que vai comer no Jun religiosamente e pede (pedia, melhor dizendo) para sentar em frente ao Juraci, porque supostamente o sushi dele ganha até do sushi do Jun. Se é verdade, não sei, mas a fonte é segura.

Juraci Pereira, ex-Jun, acaba de abrir o Aya  Foto: divulgação


E, afinal de contas, o Juraci dividia o "serviço" com o Jun há tantos anos que eu simplesmente não imaginava aquele balcão sem o Juraci detrás, ao lado do Jun. Daí o susto.



Deixar o ninho e abrir restaurante próprio sempre é um perigo. Chefs (e sushimen) nem sempre entendem que saber cozinhar é uma coisa, saber ser dono de restaurante, outra bem diferente.

Que o diga Luciano Boseggia....

Mas enfim: dizia a nota no jornal que "o sushiman Juraci Pereira deixa o Jun Sakamoto para abrir seu próprio restaurante, o Aya", inaugurado dia 21. No menu, um tal de "banquete de sashimis", com 25 pedaços variados, a 97 reais. Ele tem um sócio, chamado Roberto Ganme e descrito em blogs e sites que achei por aí como "amante da culinária japonesa".

Juraci disse ao crítico gastronômico Arnaldo Lorençato o seguinte:
“Tinha o sonho antigo de montar meu restaurante. Havia muitas restrições no Jun e eu queria atender o público do meu jeito. Aqui, os clientes não ficarão constrangidos em pedir sashimi, por exemplo. Só não teremos invenções loucas com cream cheese e maionese. Ficarei no clássico. ”

 Restaurante Aya, o novo vôo do Jura   Foto: Divulgação

De peixe e mariscos e arroz de sushi, Juraci entende, óbvio. O que em um restaurante japonês já é meio caminho andado. Só que.... fui procurar colher opiniões no Twitter e levei um segundo susto: dois "twitteiros" caíram matando, dizendo já terem ido ao Aya e se decepcionado.

Não estou aqui para julgar antes de ver/provar/comer - que fique bem claro. Tampouco quero que pensem que a opinião de duas pessoas deve ser entendidas como fatos, ainda mais considerando que eles foram lá meros dias depois da inauguração. Mas que soaram preocupantes os comentários, soaram. Tanto assim que julguei pertinente reproduzi-los abaixo:


Rafael (@razev)
Foi desastroso mesmo, em todos os sentidos. De dar pena. Atendimento pretensioso, peixes sem graça e sem variedade, alga mole, opções ridículas de saquê e shochu. Torço pra que melhore, mas a experiência não foi das melhores, pra dizer o mínimo. Um pouco mais barato (do que o Jun), omakassê por R$180. E o serviço tão over quanto, embora mais desastrado.


Joaquim Barbosa de Almeida (@DonFabrizio) disse, também no Twitter que ouvira de amigos que jantaram lá que o peixe estava ruim.

Peixe ruim?! Como pode?! Fiquei perplexa e ansiosa para ir tirar a teima. Derrapagem na largada, apenas? Assim espero... A ver. Depois conto!


Aya: Rua Pedroso de Morais, 141, Pinheiros, tel. (11) 2373-6431
Sábado, só jantar. Não aceita Amex.

A comida de rua de Nova Déli: coluna desta semana na Folha


Pelas ruas de Déli com o fotógrafo Rodrigo Zorzi, do Glamurama


Quem segue este blog está cansado de saber que voltei de Déli doente. Já contei e mostrei bastante da viagem, mas faltou falar da comida. Na coluna desta quinta no caderno Comida da Folha, expliquei o porquê de eu ter tão pouco a contar nesse departamento...


 Quem tem medo do curry mau?

   “Cuidado com a Déli belly”, avisou meu amigo Tony, referindo-se à dor de barriga e diarreia que vitimam tantos turistas, quando soube que eu estava de partida semana passada para a Índia. Mais alertas aterrorizantes juntaram-se ao dele – “Nem encoste na água da torneira! Você não vai escapar de adoecer com os curries! “ -- de modo que já pisei em Nova Déli tomada por um medo para mim inédito. Medo de comer.

   Ruim, isso. Afinal, gosto de conhecer o mundo justamente por seus  restaurantes, feiras e barraquinhas de rua. Pequena, meu pai repetia a cada almoço em restaurante: “Em Roma, coma como os romanos”. Ou seja: se quiser comer bem, prove sempre alguma especialidade daquele lugar.

   Meu irmão, ainda meninote, teimava. Se íamos, por exemplo, ao grande (e já extinto) restaurante  C’a’doro, de cozinha lombarda, ele nem hesitava: “Estrogonofe, por favor”. Papai logo avisava ao garçom que esquecesse aquilo. Pedia algo como língua e cotechino do bollito misto (carnes e embutidos cozidos) seguidos de codorna para mim, agnolotti triplo burro para o Gui.

   Sabores adultos demais para criancinhas, quiçá, mas valiosa lição que me serve até hoje. Em minhas andanças pelo mundo procuro sempre saber, ao chegar, o que se faz bem ali. “Qual é o prato que mais sai?”, pergunto – e em seguida, peço o mesmo, seja numa barraca de tacos de Oaxaca ou no italiano mais chique de Manhattan. Dificilmente me dou mal. E de lambuja ainda aprendo um pouco sobre costumes e gostos locais. Mostra-me o que comes e te direi quem és.


   Pois Nova Déli mostrou-se a mim. Vi gente de cócoras tostando pães-panqueca em chapas e brasas de carvão.


Passei por botecos onde, sobre fogões, ferviam panelas contendo cozidos misteriosos.
Indianos bangelas empurravam carrinhos com milho assado da brasa ou samosas. Mas oprimiam-me o ar pesado e quente, as nuvens de moscas, os cheiros mesclados de esgotos, corpos sem banho e lixo. E agulhavam-me as tenebrosas profecias que ouvira de tanta gente, como um alarme constante. Envergonhada, confesso: não tive coragem de provar comida de rua nenhuma. Rendi-me ao bufê qualquer nota do cinco estrelas...



23.7.11

Dubai - Guarulhos de Emirates: o voo mais sofrido da minha vida


A viagem de volta de Nova Déli a São Paulo é punk. Longuíssima.  Fizemos escala no ótimo aeroporto de Dubai (na foto acima), onde é difícil não gastar $$: o megashopping fica aberto 24h por dia, bem no meio dos gates. Eu, que estava passando mal (febre, tontura, calafrios e etc), escapei com meus dólares ilesos, mas o que mais via ali era gente comprando. Divertido, o aeroporto.

Até o voo da Emirates decolar de Dubai, eu ainda me sentia semi-viva. Acho que o que me fez adoecer de vez foi o voo Dubai-Guarulhos.


Quando tudo vai bem, já é punk: 15 horas dentro de um avião. Mas.... quando já tínhamos voado 4 horas e estávamos sobrevoando algum ponto da África, o capitão avisa no interfone que o radar do avião tinha pifado e que a gente teria que dar meia-volta e voltar para Dubai! Acho que naquela hora quase chorei de desespero. Quatro horas para ir, quatro para voltar, oito horas perdidas indo a lugar nenhum!! Vejam no mapa que delícia que foi a nossa rota. E o cara ainda avisou para a gente não se assustar com o líquido que podíamos ver do lado de fora das janelinhas: era combustível que ele estava jogando fora para deixar o avião mais leve para nosso pouso de emergência!!!!


Uma vez em Dubai, os passageiros esperaram para embarcar em outro avião, sem radar pifado, para fazerem a segunda tentativa de chegar até Guarulhos. Nessas, eu já estava "na estrada" há mais de 15 horas - como aguentaria outras 15?! 



Foi o voo mais desesperador e longo da minha vida e posso dizer que nunca, nunquinha, fui tão feliz aterrissando em Guarulhos.

Home sweet home!


E mais sobre a viagem a Nova Déli:


Business da Emirates: Veuve e bons bordeaux na sala VIP. Com vídeo
Andando de tuk-tuk em Nova Déli: trânsito mutcho loco. Com vídeo


Confissões e impressões de Nova Déli

22.7.11

Tuk-tuks e o jeito mutcho loco dos indianos de se locomoverem


Faixas só existem nas ruas de Nova Déli de enfeite. Todo mundo anda por todo lado, cruzando e descruzando e buzinando loucamente. Chose de lóc. Naquele calor dos infernos, aprendi rapidamente que o tuk tuck tem uma grande vantagem sobre os táxis: ventilação natural. E naquele lugar onde poucos parecem curtir um desodorante, o ventinho vai muito bem... Fora que todo trajeto fica altamente emocionante, no que o motora vai costurando alucinadamente. Fiz um filmito ilustrativo, vejam:


21.7.11

Lourdes Hernandez abre primeira taqueria paulistana e cozinha no Obá


São Paulo nunca teve grandes restaurantes mexicanos. Trata-se de uma cozinha praticamente desconhecida por aqui. Mas uns dois anos atrás o casal Lourdes Hernandez e Felipe Ehrenberg começou a mudar isso. Abriram, sem alarde, a Casa dos Cariris – literalmente, a casa deles – onde servem uma vez por semana diversos pratos de seu país natal (eles são da cidade do México), em ambiente super informal e… caseiro. Reservas são feitas por email e só então o endereço é revelado. Apesar da relativa dificuldade de acesso (ou talvez até por causa do elemento surpresa) a Casa virou hype total. Fazia séculos que queria conhecer os dois, até que finalmente estive com eles ontem à tarde, no restaurante Obá (neste link, explico o porquê).

chef Lourdes Hernandez (Foto: Divulgação)

Eu me dei imediatamente bem com o casal: gente autêntica, aberta, culta, simpática. Uma pena eu nunca ter ido à casa deles...

Tamanho sucesso fazem os tais jantares deles que a coisa agora vai crescer. Encantei-me com a grande notícia de que o casal vai abrir em breve algo muito maior no Itaim, com sócios, endereço oficial e horário de funcionamento regular. As pessoas conhecerão o lugar como restaurante Hecho mas na verdade trata-se de um três-em-um. Hecho é o nome da taqueria pequena que ficará na frente do espaço, servindo comida rápida: tacos, burritos, tortas (sanduíches), saladas, quesadillas. Abre em algumas semanas.

 tacos da Lourdes, neste caso, de língua com azeitona e abacate

Atrás da taqueria, meio escondido, funcionará o botecão mexicano La Muerte Chiquita (arrepio, ou termo usado para descrever a sensação de orgasmo). Servirá margaritas, mezcal, micheladas… e, é claro, comidinhas mexicanas como ceviches, fundidos, tacos e enchiladas.


No mezanino, acima do bar, será recriado eventualmente o ambiente da Casa dos Cariris. Lá Lourdes vai continuar a servir seus famosos jantares, seguindo o sistema original de reservas (via email).
A taqueria será inaugurada em agosto, mas o boteco e Casa dos Cariris, só mais pra frente.

E o melhor de tudo: a taqueria fica a três quadras de casa! :)

Abaixo, vídeo de um trechinho de entrevista que fiz com a chef para a GQ:


19.7.11

A semana em Nova Delhi e a volta atormentada: dores e confissões


Voltei de Nova Dehli. Atormentada, cambaleante, abatida, mas voltei.

E estou fazendo um esforço danado para não permitir que a dureza dos últimos três dias - verdadeiro pesadelo - mascarem algumas Polaroids que guardo na memória com carinho.

Sim, fiquei doente. Não a clássica intoxicação alimentar, mas algum híbrido desconhecido, que prefiro não descrever, mas que tanto me baqueou  que tive que ser transportada nos aeroportos da volta de maca e cadeira de rodas.

Mas não percamos tempo falando disso, que a vida é curta e em breve estarei boa de novo. Queria contar da Índia, de que tanta gente anda me perguntando lá no Twitter. Ou, pelo menos, começar a contar como foi a viagem.

Primeiro, tenho que explicar que meu roteiro era pré-estabelecido. Fui como enviada da GQ para cobrir a final mundial do maior campeonato de coquetelaria que há, o World Class. Quem representou o Brasil foi a bartender Talita Simões, do At Nine, bar bacana na rua da Consolação (mais detalhes no link acima).



E os anfitriões, os figurões da multinacional de bebidas Diageo, armaram a coisa de modo que passamos a maior parte do tempo submersos no mundo dos coquetéis e destilados, no hotel Imperial, em Nova Dehli.



Entre uma tequila e outra eu fugia dali e saía para explorar, com os ótimos companheiros de viagem Luciano e Rodrigo.



Mesmo me considerando uma pessoa viajada, essas excursõezinhas pela cidade foram tapas na cara. Vi coisas e gentes que me deixaram atônita, ora rindo, ora torcendo o nariz de nojo ou pena.

Look típico pelas ruas de Dehli, onde gordos
inexistem. Vai um bifinho aí, amigo?



Em posts futuros, aqui e no site da GQ, vou dar as dicas do que vi de melhor por lá (poucas e boas). Mas hoje, ainda fraca e zonza e em processo de recuperação, o que me vem à cabeça de positivo desta viagem é simples: joie de vivre.

Nunca vi tanta miséria e imundície, e nunca vi um povo que mesmo vivendo naquele buraco quente consegue ser feliz. Eles sorriem, se desdobram em mesuras, deixam ser fotografados mesmo trajando os mais ridículos uniformes. São de uma humildade comovente.



Garçom no café da manhã do hotel Imperial

E mesmo os mais pobres dentre os pobres, os mais miseráveis, esmeram-se no look. Penteiam o cabelo, passam a roupa, capricham nos acessórios. Podem não cheirar lá muito bem, mas saem bem na foto. As mulheres, então, parecem estampar sua joie de vivre nos sáris que vestem, de uma exuberância e de um colorido deslumbrantes.


E é delas, das belas mulheres indianas, que tiro a lição: há que se ver o belo no feio, lembrar da alegria na tristeza. E assim, desembarquei em Guarulhos com novos olhos, já achando lindo aquilo tudo. Tão limpinho! Todo mundo calçado! Nenhum esgoto à vista! :) E, mesmo miseravelmente doente, mal conseguindo andar, pude resgatar da memória flashes felizes e coloridos para relatar no caminho até a casa.



13.7.11

Business da Emirates: a primeira vez a gente nunca esquece

Sala VIP da Emirates em Dubai: Veuve Clicquot a rodo!

Imaginem vocês que eu acabo de chegar.... na Índia! Vim para cobrir a final mundial do campeonato de coquetelaria World Class, organizado pela gigante de bebidas Diageo (dona de marcas como rum Zacapa, uísque Blue Label e vódca Ketel One, entre MUITAS outras), em…. Nova Delhi!!

Não vou dizer que tenha sido uma viagenzinha das mais fáceis – já nem sei direito que dia é, o fuso entrou em parafuso, e passei mais horas dentro de aviões do que imaginava ser humanamente possível. Mas aqui estou, rodeada de barmen e barwomen do mundo inteiro, no Imperial Hotel, com etapas classificatórias rolando a semana toda.

E tenho algumas confissões a fazer. A primeira: a parte da viagem à Índia que mais me animava, até eu chegar aqui, era saber que viria de business, pela Emirates - sabidamente, uma das melhores companhias aéreas do mundo. Sempre tive curiosidade de conhecer o tão famoso serviço das arábias e os luxos que fazem a fama da companhia.
E, depois de voar 15 horas de Guarulhos até Dubai, e outras 4 horas de Dubai até Nova Delhi posso atestar que os caras são bons mesmo. A business tem cadeiras enormes, muretinhas que sobem e descem entre elas para garantir a privacidade, e tevês de tela plana com controle remoto com montes de filmes e programas de televisão. Orquídeas frescas, Champanhe de verdade logo ao embarcar, mimos em série. Fui espiar a primeira classe e.... minha nossa senhora, que coisa nababesca! Ali o passageiro tem cubículo privativo com escrivaninha/penteadeira, minibar, etc.


O que mais me impressionou na Emirates:
- fones de ouvido bem grandes e macios com cancelador de ruídos
- acolchoados distribuídos na hora de dormir para deixar a poltrona mais fofa
- bolsa de toiletries super caprichada, em versão feminina (com espelhinho) e masculina (creme e lâmina de barbear, etc).

O que deixou a desejar:
- A poltrona não fica 100% plana como uma cama - a da Air Canada, por exemplo, fica. E sempre achei que a business da Emirates fosse dez vezes mais luxuosa do que a da Air Canada. E não é!
- Ô comidinha ruim, sô! Tinha um tal de breakfast "churrascaria" (!!) terrível, club sandwich qualquer nota, tudo morno, sem gosto, equivocado. Café morno. Pão frio e duro.
Aqui, um filminho que mostra alguns detalhes do avião:



Mas de toda a viagem - longuíííssima - a maior bola dentro deles foi a sala VIP de Dubai. Lá havia montanhas de vinhos - branco, tinto, champanhe - de excelente qualidade. Veuve Clicquot a rodo. E um tinto de-li-ci-o-so, Chateau St. Georges 2002 de Saint Emilion.

Não resisti à tentação: confesso que foi a primeira vez na vida que tomei Bordeaux de café da manhã!


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