Meu trabalho exige que eu caia em muita roubada e programa de índio. E viaje muito. E coma dez vezes mais do que o normal ou sensato. Mas de vez em quando, esse mesmo trabalho me permite ver, ouvir, sentir, provar e fotografar momentos absolutamente perfeitos.
Pode ser uma mordida no melhor sanduba de barriga de porco de Nova York, ou pode ser… sei lá, o Albert (gênio pâtissier e irmão do chef mais famoso do planeta, o Ferran Adrià), mostrando como se faz uma omelete pós-ressaca numa cozinha quase despida de utensílos.
Nessas horas, esqueço dos fechamentos, dos vôos de dez horas de econômica, dos maus almoços e jantares piores ainda e eu relembro, feliz, porque amo o que faço.
Não tem preço.
ps: ah, sim, e se quiserem entender o que eu estava fazendo comendo omelete com o Albert Adrià na Lapônia, a resposta é simples. Cook it Raw. Este outro vídeo resume bem o que rolou por lá…