Andrea Petrini, jornalista gastronômico,
e Bob Noto, fotógrafo e gourmet, ambos
jurados do 50 Best: saideira em
speakeasy da Brick Lane
e Bob Noto, fotógrafo e gourmet, ambos
jurados do 50 Best: saideira em
speakeasy da Brick Lane
No meu universo, o próximo dia 30, segunda-feira, é dia do Oscar.
Na versão gastronômica, o prêmio chama-se The World’s 50 Best Restaurants, ou 50 Best no jargão. Eis os 25 primeiros colocados em 2011:
Não existe nada no mundo que faça tantos chefs famosos e estrelados reunirem-se num só lugar, num mesmo dia. Eles estão todos aqui em Londres (e eu, que faço parte do júri de 800 e poucas pessoas, na cola deles!).
Por isso acabo de chegar em Londres.
Em quatro dias serão anunciados os 50 Melhores deste ano – e o chef que disser que não está nervoso está mentindo. Minhas apostas (chute total, que fique claro):
- El Celler de Can Roca em 1o lugar, ultrapassando o NOMA
- Caem algumas posições Arzak e Boulud
- Sobem os sul-americanos, com boa chance de o Maní entrar para os 50
- Quique Dacosta entra para os 50
- Osteria Francescana de Massimo Bottura ultrapassa o Mugaritz
- entra para a lista o Tickets, de Ferran e Albert Adrià
A cotação nesse ranking, mesmo com as falhas que tem em seu sistema de votos, importa mais do que qualquer outro prêmio ou guia, mais até que o Michelin.
Para uma observadora como eu, não poderia ser mais divertido.
No ano passado, na mesma ocasião, jantei com vários jornalistas gastronômicos europeus no East End e depois fomos a um bar speakeasy na Brick Lane onde estava boa parte dos top chefs: Wylie Dufresne (WD-50), Inaki Aizpitarte (Le Chateaubriand e Le Dauphin), Magnus Nilsson (Faviken), Davide Scabin (Combal Zero), Alex Atala, etc.
Hotel Mandarin Oriental, em Knightsbridge,
onde fica o restaurante Dinner de Heston
Blumenthal e onde vários dos
chefs se hospedam
onde fica o restaurante Dinner de Heston
Blumenthal e onde vários dos
chefs se hospedam
No dia seguinte, almoçavam no novo Dinner do überchef Heston Blumenthal o mesmo Aizpitarte, Claude Bosi (do Hibiscus, em Londres) e cia.
Na saída, esbarrei com Andoni Aduriz (Mugaritz), Josean Martinez Alija (Guggenheim Bilbao), Joan Roca (El Celler de Can Roca) e Juan Mari Arzak (Arzak), entre outros. Assim, pude dar parabéns pessoalmente ao Arzak, que este ano ganhou o Lifetime Achievement Award – estava radiante, claro!
À noite, reencontrei todos na premiação. Clima elétrico, ansiedade palpável. Sofrido para os chefs mas divertido para os jornalsitas....
chef Massimo Bottura indo recolher seu trofeu |
Pai e filha e parceiros no trabalho: Juan Mari e Elena Arzak |
René Redzepi, Alex Atala, Gaston Acurio |
O time do NOMA |
Alex Atala na expectativa, antes de saber de sua 7a colocação |
E levando o trofeu |
Joan Roca dando entrevista |
Veremos o que este ano trará de surpresas...
Depois eu conto...