20.8.11

Chef Paulo Barros abre o restaurante Italy na rua Oscar Freire

Berinjela à parmeggiana do Italy   Foto: divulgação


Felizmente, tiveram o bom senso de fechar a filial da Oscar Freire da hamburgueria General Prime Burger - onde comi pessimamente mal uma vez. Os sócios - o chef Paulo Barros, do Due Cuochi, e Paulo Kress - transformaram o enorme espaço (quatro andares! elevador!) em uma nada simples "trattoria", a Italy, que abriu esta semana. 
No menu, muitas massas: secas de grano duro, recheadas ou frescas e feitas com gemas de galinhas caipiras. O pai do Paulo, Luiz Antônio de Barros, que eu desde a infância chamo de tio Dina (!!), foi dono do extinto Roma Jardins, e parece que seu antigo menu serviu de inspiração para alguns dos antepastos.  Por coincidência, escrevi matéria sobre eles dois este mês, na revista GQ...
Paulo Barros e Luiz Antônio de Barros, na GQ

O press release dá mais detalhes:

Conhecidos como Carrelos di Antipasti, fazem uma referência à Cantina Roma, restaurante que pertenceu ao Sr. Casalena, da família de Paulo Barros, onde o chef passou parte de sua adolescência. A partir dali, o futuro cozinheiro começou suas primeiras aventuras gastronômicas. Nos anos 90, foi no Roma Jardins – restaurante inaugurado por seu pai Luis Antonio Barroso de Barros - que Paulo definiu sua vocação para as panelas. Dessa experiência também vieram importantes influências para este novo projeto.




Carrinho de antepastos do Italy   Foto: Divulgação

 
Bola dentro: escalaram como chef executivo o florentino Giancarlo Marchegiane (ex-Terraço Itália).
Por enquanto, as mesas dividem-se em dois andares, mas em breve abrirão o "garden" (também conhecido como a cobertura), onde terão mais mesas, ao ar-livre.
Italy
Rua Oscar Freire, 450, Jardins, tel. 3167-7489.

Dîner en Blanc de Montreal: vídeo de um jantar maluco e muito glam!


O Dîner en Blanc, eu já sabia, não é assim um evento dos mais normais. É piquenique,  mas não é: as comidinhas são caprichadíssimas, servidas em pratos de louça e acompanhadas de vinhos top, em taças de vidro. Mas ao mesmo tempo, é, sim, um piquenique: cada um leva sua mesa e cadeiras dobráveis, seu cesto de palha, talheres, guardanapo e etc.
Difícil explicar esse jantar, que aconteceu quinta-feira em Montreal. Todo mundo de branco dos pés à cabeça, obrigatoriamente. Lugar do encontro mantido em segredo até o último momento. Jantar civilizadíssimo das 8 às 11, e aí... PUF! - todos somem como a carruagem da Cinderela.

Ao invés de ficar explicando, faço melhor: mostro o vídeo que fiz do jantar maluco:





E tem mais: semana que vem, vai ter repeteco, em Nova York. Minha amiga Marcie, que mora lá e tem o blog Abrindo o Bico, conta o seguinte:



Tudo começou com um expatriado francês que resolveu voltar para sua terrra natal. Chegando a Paris, decidiu dar um jantar e rever todos os amigos de uma vez só. Só que, quando foi ver a lista, era amigo que não acabava mais. Pensou, pensou e saiu-se com a seguinte idéia: jantar no Bois de Bologne! E para que todos conseguissem se reconhecer, ele determinou também o dress code: todo mundo de branco!
Bom, nascia assim a tradição do Dîner en Blanc, que mudou um pouco ao longo do tempo mas conservou as características originais. Todo ano, milhares de pessoas se reunem no parque da Torre Eiffel, na esplanada do Louvre ou na frente da Notre Dame para jantar. Só que com o seguinte detalhe: todo mundo veste branco e traz a tralha toda, quer dizer, mesa, toalha, guardanapos, talheres, comida, bebida, o diabo.
Jantam, bebem, dançam, se divertem. E depois recolhem tudo, migalha por migalha, e depositam nas poubelles (recipientes de lixo) demostrando com o gesto a civilidade que parece faltar em tantos eventos tanto no novo como no velho mundo.
Mas vamos ao “dunque”, ou à conclusão, como se diz na Itália. Estou contando tudo isso porque, pela primeira vez, o Dîner en Blanc vai acontecer também em New York. A data, dia 25 de agosto. O local… ninguém sabe. Parece que há  uma waiting list  no site.
Mistério, enfim. E uma grande preocupação com as restrições impostas pela legislação municipal. Para começar, não pode haver álcool. O que, embora eu não beba, sei que acaba com qualquer festa. E depois o toque de recolher para eventos desse tipo que, dizem, é às onze da noite. Quer dizer, frustrante.
Vamos aguardar. Mas saibam todos que, mesmo vivendo no município, não posso deixar de registrar aqui minha total preferência pela versão original do evento. Na cidade-luz. Uma festa que seguramente fica a anos-luz de qualquer cópia que se venha a fazer. E olha que estou sendo boazinha…
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