Imaginem vocês que eu acabo de chegar.... na Índia! Vim para cobrir a final mundial do campeonato de coquetelaria World Class, organizado pela gigante de bebidas Diageo (dona de marcas como rum Zacapa, uísque Blue Label e vódca Ketel One, entre MUITAS outras), em…. Nova Delhi!!
Não vou dizer que tenha sido uma viagenzinha das mais fáceis – já nem sei direito que dia é, o fuso entrou em parafuso, e passei mais horas dentro de aviões do que imaginava ser humanamente possível. Mas aqui estou, rodeada de barmen e barwomen do mundo inteiro, no Imperial Hotel, com etapas classificatórias rolando a semana toda.
E tenho algumas confissões a fazer. A primeira: a parte da viagem à Índia que mais me animava, até eu chegar aqui, era saber que viria de business, pela Emirates - sabidamente, uma das melhores companhias aéreas do mundo. Sempre tive curiosidade de conhecer o tão famoso serviço das arábias e os luxos que fazem a fama da companhia.
E, depois de voar 15 horas de Guarulhos até Dubai, e outras 4 horas de Dubai até Nova Delhi posso atestar que os caras são bons mesmo. A business tem cadeiras enormes, muretinhas que sobem e descem entre elas para garantir a privacidade, e tevês de tela plana com controle remoto com montes de filmes e programas de televisão. Orquídeas frescas, Champanhe de verdade logo ao embarcar, mimos em série. Fui espiar a primeira classe e.... minha nossa senhora, que coisa nababesca! Ali o passageiro tem cubículo privativo com escrivaninha/penteadeira, minibar, etc.
O que mais me impressionou na Emirates:
- fones de ouvido bem grandes e macios com cancelador de ruídos
- acolchoados distribuídos na hora de dormir para deixar a poltrona mais fofa
- bolsa de toiletries super caprichada, em versão feminina (com espelhinho) e masculina (creme e lâmina de barbear, etc).
O que deixou a desejar:
- A poltrona não fica 100% plana como uma cama - a da Air Canada, por exemplo, fica. E sempre achei que a business da Emirates fosse dez vezes mais luxuosa do que a da Air Canada. E não é!
- Ô comidinha ruim, sô! Tinha um tal de breakfast "churrascaria" (!!) terrível, club sandwich qualquer nota, tudo morno, sem gosto, equivocado. Café morno. Pão frio e duro.Aqui, um filminho que mostra alguns detalhes do avião:
Mas de toda a viagem - longuíííssima - a maior bola dentro deles foi a sala VIP de Dubai. Lá havia montanhas de vinhos - branco, tinto, champanhe - de excelente qualidade. Veuve Clicquot a rodo. E um tinto de-li-ci-o-so, Chateau St. Georges 2002 de Saint Emilion.
Não resisti à tentação: confesso que foi a primeira vez na vida que tomei Bordeaux de café da manhã!