Blame it on Pinterest.
Sempre com mania de não perder nenhuma moda internética, juntei-me aos milhões de usuários do site Pinterest, como se já não bastassem as horas gastas no Facebook, no Twitter e no Instagram.
Mas sabem do quê? Viciei! O Pinterest me permite ir postando coisas que acho belas ou relevantes, bem arrumadinho por assuntos, como fichários virtuais.
Criei um "board" sobre minhas leituras: revistas variadas, livros de gastronomia. E aí achei que faria sentido dividir aqui os livros que têm estado na minha cabeça, seja porque comprei, li ou ainda quero ler. A-mo comprar livros na Amazon, dos meus maiores vícios.... distração deliciosa quando tenho um texto para escrever mas estou emperrada no segundo parágrafo....
Lindo, não? Comprei hoje, no site brasileiro COQUELUX |
Livro valiosíssimo, comprei um, dei de presente a um amigo, e hoje comprei outro, para ter em casa como fonte de consulta. Todo chef deveria ler. |
Pra mim, o livro mais delicioso dos últimos 2 anos. Um exemplo a ser seguido! |
Gostei tanto do livro do Joe Beef que dei na GQ... |
Acabou de sair, pela Penguin Books. Inglesinha sexy, a nova Nigella... |
livro do Andoni Aduriz, que a Phaidon está lançando em maio - já fiz minha pré-encomenda! |
Livro de ceviches do chef Gaston Acurio. Gostei tanto que dei uma das receitas na revista GQ (abaixo) |
Livro do FAVIKEN, restaurnate do chef Magnus Nilsson. Sairá em outubro pela Phaidon e mal posso esperar. |
Para quem gosta de coquetelaria, este é O livro.... |
Para quem, como eu, ama design gráfico e ilustrações, um verdadeiro banquete |
Livro escrito pela minha querida amiga Alice Granato, e recém-lançado pela editora Sextante. Fotos de Sérgio Pagano. Um riquíssimo passeio pela gastronomia brasileira. |
Resumo extraído do press release:
Resultado das muitas viagens pelo país feitas pela jornalista Alice Granato e o fotógrafo Sergio Pagano. A dupla mapeou a vocação natural de cidades e regiões, seus produtos genuínos, influências, observaram os modos de consumo e preparo dos alimentos, visitaram mercados e feiras, seus povos e os artistas que retrataram esses locais. Ao final de cada capítulo, o livro apresenta uma seleção de receitas emblemáticas de cada local.
A região Norte está representada pela fartura das frutas, dos peixes e do queijo do Marajó. “Nunca se deu tanto valor à culinária nortista, de raiz. É um redescobrimento do valor da grandiosa herança indígena”, avalia a autora que visitou, dentre outros pontos, o Mercado Ver-o-Peso, em Belém, e acompanhou a pesca artesanal de pirarucu, nas proximidades de Manaus.
O Nordeste está retratado como uma região que alia a culinária marcante do sertão – a carne de sol, o charque, as carnes de cabrito e de bode, o queijo coalho e a manteiga de garrafa – com peixes, camarões, lagostas, caranguejos e siris.
A autora visitou uma autêntica casa de farinha de mandioca, nos Lençóis Maranhenses, e conheceu a residência de Gilberto Freyre na companhia de sua filha, Sonia. O sociólogo, autor de Açúcar – Uma Sociologia do Doce, era um estudioso da influência da alimentação brasileira na formação da nossa cultura e tinha uma receita secreta de conhaque de pitanga. O livro resgata essa história.
Em Natal, Sabor do Brasil concilia os famosos bolinhos de macaxeira das tias Chica e Lucia com uma visita à casa do etnógrafo e historiador Câmara Cascudo, autor de História da Alimentação no Brasil.
Já na Bahia, Alice e Pagano exploraram os sabores de Salvador, a Ilhéus de Jorge Amado e a influência africana.
As cidades histórias de Tiradentes, em Minas Gerais, e Paraty, no Rio de Janeiro, são conhecidas por oferecer uma culinária muito própria, cada uma delas com suas singularidades.
“Tiradentes representa à perfeição o que há de melhor na substanciosa cozinha mineira, a importância do forno a lenha e do tacho de cobre. Já Paraty apresenta uma cozinha mais leve e voltada para os pescados e frutos do mar, tratados à maneira caiçara, isto é, à moda do caipira do litoral”, revela Alice. A influência dos imigrantes marca o Rio de Janeiro e São Paulo. A herança portuguesa no Rio está representada em seus botequins. São Paulo é a terra das cantinas, das massas das mamas italianas, das pizzas e pastéis de feira.
Já a cozinha pantaneira passeia por sua vocação natural: a pesca – o pacu, o dourado, o pintado, a piranha – e a pecuária, que rende pratos como o chamado “joão sujo”, um pirão de carne seca; o caribéu, ensopado de carne de sol com mandioca, além do arroz de carreteiro.
E, finalmente, o sul do Brasil oferece saborosos contrastes: dos encantos da Serra Gaúcha, com seus vinhedos, passando pelo churrasco (“um prato de carne não pode faltar à mesa, o resto é variável”, confessa o escritor gaúcho Luís Fernando Veríssimo, em entrevista ao livro) e chegando às ostras, mariscos e camarões das praias catarinenses, além da cozinha italiana artesanal, o galeto, a polenta e os cafés coloniais e o chimarrão.
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