O dia hoje foi uma loucura. Chefs nervosos, ligando uns para os outros, mandando mensagens de texto febrilmente, querendo saber se havia vazado alguma informação. Todos desesperados para saberem quem subiu, quem desceu. Tive a sorte de ser convidada para um café da manhã em que estava a nata da gastronomia espanhola: Arzak, Ferran, Joan Roca, Quique Dacosta, Andoni Aduriz. Eletricidade no ar. Muito tititi, muito papo de se daria Noma número um de novo ou se os irmãos Roca subiriam ao primeiro posto.
Escrevo estas linhas de dentro do auditório, no que vão sendo anunciados os resultados.
De mais chocante, este ano, foi o surgimento do segundo restaurante do chef Heston Blumenthal, o Dinner, no hotel Mandarin Oriental, na NONA colocação!! Sinceramente, esta não entendi MESMO. O Fat Duck, restaurante que o fez famoso, desceu no ranking. O filhote, que Heston teima em chamar de "brasserie", entrou para a elite gastronômica mundial.
A segunda maior surpresa é a subida dos latino-americanos. Há quatro restaurantes no top 50: Astrid y Gastón, Biko, Pujol e, claro… D.O.M.
Mas esperem… o D.O.M. não só continua entre os top 10 como subiu da sétima para a QUARTA posição!!! Aumenta a fama, aumenta a responsa, aumenta a fúria dos non-believers, aumenta a legião de admiradores.
Fora isso, há algumas outras mudanças significativas. Não vou discuti-las todas aqui, principalmente porque a after-party me aguarda, mas preciso dizer que é uma grande notícia para nosso país termos três brasileiros entre os 100 melhores: além do D.O.M., temos Maní em 51o lugar e Roberta Sudbrack em 71o!
E agora… fui! The party awaits.
Vale lembrar também da presença de dois brasileiros entre os 100 melhores, o Mani em 51 e o carioca Robert Subdrack em 71!
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