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18.10.11
Dicas de Barcelona para a chef Roberta Sudbrack
Lá vou eu, a "diqueira profissional", atender a outro pedido. Desta vez, foi a chef Roberta Sudbrack, no Rio, que me escreveu, perguntando se eu tinha recomendações de Barcelona para dar a ela.
Ô, se tenho! Amo aquela cidade mais do que qualquer outra na Europa e vou sempre que posso!
Se fosse qualquer outra pessoa, diria para tentar, desde já, pela internet, descolar uma vaga no Tickets, o pseudo bar de tapas dos irmãos Adrià que eu ADORO. Mas... é bem difícil conseguir a reserva e sei que a chef não curte muito as técnicas popularizadas pelo duo catalão...
Chef, além do Tickets, seguem aqui minhas dicas:
Tapas24, leia aqui o meu post.
Tapas24: Rua Diputació, 24, 269. Barcelona, tel. (34-93) 488-0977
Dos Cielos, dos gêmeos Torres, se quiser provar um restaurante chique, de alta cozinha.
Aqui no meu post eu explico porque vale a a pena.
Vila Viniteca: os melhores presuntos, queijos e vinhos, no Born
Dos Palillos, no Casa Camper.
Achei o chef um antipático mas amei o resto. Bom, bom, bom demais! O “bar de tapas” Dos Palillos, ocupando uma quina do transadíssimo hotel Casa Camper, lembra um sushibar. Detrás de um balcão, os chefs cozinham à vista dos clientes, servem e descrevem os pratos. Divertido! Chamar os pratinhos que compõem o menu degustação de tapas seria passar uma falsa ideia de rusticidade. Os pequenos bocados, muito sofisticados, refletem os oito anos que o chef-proprietário passou no comando da cozinha do mítico restaurante El Bulli, de Ferran Adrià. O menu mescla Ásia e Espanha mas a primeira sai à frente: do won ton crocantíssimo, passando pelo temaki que o próprio cliente enrola, o Dos Palillos passeia por Japão, China e sudeste asiático. Para acompanhar há uma bem-sacada lista de saquês e vinhos assinada por Tamae Imachi, mulher do chef e sommelière. Dos Palillos: Hotel Casa Camper, Barcelona, tel. (34-93) 304-0513
Cuines Santa Caterina: cozinha de mercado em ambiente bacana
O Cuines Santa Caterina, que fica anexo ao mercado de mesmo nome. Faz o tipo pau para toda obra: é lugar para ir de jeans, bem relax, mas tem claras ambições gastronômicas. E o divertido menu divide-se em quatro “capítulos”: vegetariano, mediterrâneo, oriental e carbón (grelha). Fui com duas amigas e, lógico, pedimos um pouquinho de tudo. Mesmo não sendo muito fã de alcachofra, a do Cuines, com jamón e muito alho, é fantástica. A salada de tomates com atum é simplesmente isso: rodelas de tomate do melhor, com lascas de atum de lata, também ótimo. Os legumes sautés são servidos bem al dente, cortados com muito esmero. Tudo super fresco. E o ambiente é um charme: pé direito duplo, cozinha aberta para o salão, longas prateleiras abarrotadas de conservas, enlatados e outros mantimentos e, ao fundo, um muro coberto de ervas. Na entrada, há um bar de tapas que abre as 9 da manhã (sim, servem desayuno!) e só fecha lá pela meia noite.
Cuines Santa Caterina: Avenida Francesc Cambó, 16, Barcelona, tel. 34 93 268 9918,
HOTEIS
Mandarin Oriental
Tendo bala - porque é beeeem caro - não há hotel mais incrível. Querendo pagar menos, sugiro mesmo assim uma passada no Mandarin para ver o estonteante lobby, tomar um vinho, chá, café da manhã, qualquer coisa. Tem-que-ver total. Aqui, meu post cheio de fotos.
Casa Camper
O meu hotel favorito para quando vou como pessoa física. :)
Super bacaninha, jovem, com um cotê meio louco-desencanado, bicicletas de aluguel, café da manhã self-service e outras invencionices. Bem divertido.
OMM
Hospedei-me aqui uma vez e gostei muito, embora prefira a relativa "zona" do Raval, onde fica o Camper. O Omm, bem moderninho, fica no bairro de Eixample, que está para Barcelona como os Jardins para São Paulo. Assim que cheguei me afundei num banho de espuma, no meu banheiro com vista para a rua, super iluminado. Logo percebi que eu estava no hotel do momento. No lobby mobiliado com sofazões fofos de lona eu via um entra-e-sai sem fim de gente bonita e arrumada, e o zunzunzum ia aumentando conforme as pessoas iam chegando do trabalho e pedindo drinques. O melhor é que fica a uma quadra da Casa Milà, que os nativos chamam de La Pedrera, um predinho (residencial com alguns escritórios) lindo de morrer, desenhado por Gaudí. (É também o endereço do restaurante Moo, que leva a assinatura dos irmãos Roca).
E mais:
Quem realmente manja de Barcelona, um milhão de vezes mais do que eu, é a super jornalista Adriana Setti (ela é brasileira mas vive lá há anos). Um dos muitos posts tem-que-ler by Dri Setti: Restaurantes escondidinhos de Barcelona que valem a Viagem.
19.10.10
Bravo 24, no hotel W de Barcelona: o novo restaurante do chef Carles Abellan
Três semanas atrás eu contei pra vocês, por alto, que logo ao desembarcar em Barcelona, em um domingo de sol, fui almoçar no Bravo 24, no hotel W da Barceloneta... lembram?
O restaurante é do Carles Abellan, mais conhecido discípulo de Ferran Adrià em Barcelona, que lançou carreira própria em 2001. Ele tem vivido uma forte onda a favor desde que abriu o ótimo Commerç24, um bistronômico especializado em cozinha de vanguarda.
Desde então Abellan resolveu expandir seus negócios, abrindo, primeiro, o bar de tapas Tapas 24 (em 2006), e, recentemente o “asador” Bravo 24 no hotel W na ponta da praia (não parece aquela vela em Dubai?!).
Dos três, o Bravo 24 é o mais sofisticado/metidinho, coisa meio inevitável quando se resolve abrir um negócio em um megahotelão cinco estrelas.
Achei caro. Bem caro, aliás. Vejam só esses preços:
37 euros por um bife galego.... 106 euros o wagyu australiano... dá pra assustar.
E detestei a musiquinha lounge, maldição dos hotéis que se acham cool.
Tudo isso poderia ter sido o prenúncio de um desastre, até que chegou a comida à mesa.
Apesar de fazer parte de um grande hotel de rede, o Bravo 24 tem um menu que, graças a Deus, não faz concessões aos “internacionalismos-para-gringos”. Superfocado em carnes assadas na brasa, vindas principalmente da Espanha, o menu descreve a origem dos diferentes cortes (parda de montaña do vale Esla, vitela retinto de Extremadura, etc.).
Eu jamais tentaria fazer vocês acreditarem que sei exatamente a diferença entre uma e outra: pra isso é que existe maître d'hôtel, né? O do Bravo, diga-se, soube explicar direitinho as sutis diferenças entre as carnes, sem parecer irritado com tantas perguntas.
As carnes vêm no ponto perfeito e servidas sobre placas de pedra, com purê de batata e salada à parte.
Mas o resto do menu não fica atrás.
Há desde entradas de peso como os ótimos foie gras com cogumelos e berinjela grelhada com missô e floquinhos de peixe seco por cima (na foto abaixo) como até um risoto perfeitamente al dente de frutos do mar.
As sobremesas também merecem notas altas. Fazem os sorvetes e sorbets à mão, e a torrija (rabanada) com toque de laranja causa disputas pela última garfada.
As quenelles de creme de chocolate salpicadas com flor de sal e servidas com finas torradinhas e azeite, também no menu do Tapas 24, são o perfeito exemplo de como casar doce e salgado com maestria.
Isso tudo em um ambiente super bonito, com vasto terraço e vista para o mar..... dá pra reclamar?
Bravo 24: W Barcelona
Placa de la Rosa dels Vents, 1, Barcelona
Final do Passeig de Joan de Borbo
Tel: +34(93) 295 2636
8.10.10
Restaurante Dos Cielos, em Barcelona: a crítica faz um mea culpa
Hotel Me, em Barcelona
Depois de um pit stop relâmpago em Paris seguido de um dia inteiro de aeroporto em aeroporto, cheguei, exausta, ao meu destino final. Não vou contar em que parte da Europa estou - por enquanto!
Me faltam forças para escrever grande coisa, então deixo vocês com este post sobre o Dos Cielos, publicado originalmente lá no portal Club Alfa:
***
Hora da verdade: críticos de restaurantes erram com frequência, e o que é pior: têm birras que agem como filtros entre eles e um retrato fiel de um restaurante.
Embora eu goste de achar que meus erros são poucos – mais pelo esforço investido do que alguma divina sabedoria – em contrapartida admito, e não é de hoje, que minhas birras são muitas. Restaurante gastronômico tocando música lounge, eletrônica? Detesto (aconteceu no Dos Palillos, semana passada, em Barcelona). Se chego e me dão um menu com muitos erros de ortografia, já vejo a comida com outros olhos. Ferranismos mal-copiados, então, são a praga da década: e dá-lhe farelos e espumas e risquinhos no prato sem gosto algum ou pior, incomíveis.
Mas minha birra número um são os chef-consultores.
Pra mim, restaurante tocado por algum fantoche de chef-consultor nunca tem alma. E quando mais longe estiver o chef-consultor em questão, pior o resultado.
Fui ao Eñe, o restaurante dos espanhois Sergio e Javier Torres em São Paulo, duas vezes. Não gostei. Ainda por cima, liguei algumas vezes para pedir informações e fui mal atendida. Resultado? Risquei da minha lista para sempre.
Aí os gêmeos Torres, que vivem em Barcelona mas “supervisionam” a muuuita longa distância o Eñe, abriram uma filial no Rio. Minha amiga C., que sabe do que fala, achou bem fraquinho. Resultado? Concluí que esses gêmeos não sabem o que fazem.
Sim, eu sei que não faz sentido eu gostar do L’Atelier de Joël Robuchon em Nova York (onde o famoso chef só aparece muito de vez em quando) e por outro lado implicar se dois espanhóis abrem restaurante em São Paulo. Mas é que eu acho que só mesmo os melhores do mundo conseguem a proeza de segurar um altíssimo padrão estando longe. E mesmo assim, muitos überchefs quebram a cara ao tentarem: vide Gordon Ramsay, que deu (dez) passos maiores que a perna.
Não por acaso, os melhores restaurant-empires do mundo reúnem seus “filhotes” em uma região restrita. É o olho do dono que engorda o boi. Exemplos: o genial Keith McNally (Minetta, Pastis, Pulino’s etc.) e Daniel Boulud (Daniel, DBGB, DB Bistro, Bar Boulud), que só agora se arrisca a dar o primeiro passo na Europa.
Mas assim como sempre digo que o pior burro é o que não aprende, também é verdade que o pior crítico é o que não sabe derrubar seu próprio preconceito.
Por insistência de um amigo que entende muito do assunto, reservei mesa no Dos Cielos, o restaurante relativamente novo dos gêmeos no 24o andar do hotel ME, em Barcelona. Meio fora de mão, em um bairro de negócios que chamam de Zona 22. Esperava pouco, confesso.
Pois bem feito para mim: o Dos Cielos é um espetáculo de restaurante, o melhor de todos que provei nesta ida a Barcelona. Lugar explicitamente fino, com guardanapos de linho enormes, mesas espaçadas, taças do melhor cristal, serviço primoroso, não mais do que trinta lugares. Pães impecáveis, feitos ali mesmo.
E mais: os gêmeos cozinham! Eles existem! :)
Mal pude esconder meu espanto quando um e depois o outro vieram à mesa – pasmem! – dar um alô e tirar o nosso pedido. E não é porque sou jornalista, eles não me conhecem e notei que fizeram o mesmo com todas as outras mesas.
Já comecei a ver a coisa com outros olhos....
Eu:
“Ah, sim, oi, muito prazer. Vocês estão sempre aqui?”
Responde o gêmeo a ou b, não sei bem, perplexo:
“Sim, claro, porquê?”
“Ah, nada não, só curiosidade...” :)
Fiquei intrigada. Resolvi soltar a rédea e tirar a prova: menu confiance!
Os amuse bouches prometiam: em um pratinho, bolinhos de bacalhau muito bem feitos. No outro, uns tomatinhos sem pele deliciosos, recheados com um creminho quase morno, e uma lasquinha de enguia por cima.
Vejam essa “sopa” que beleza: não era fria nem quente, mas intensamente saborosa. Cada colherada parecia trazer um novo sabor: capim santo, caracol do mar e uns camarõezinhos molinhos e quase doces.
Essa folha sobre o prato, para quem não conhece, é uma diversão: tem gosto de ostra! O garçom recomendou que comêssemos antes, só ela. Vinha por baixo uma ostra de verdade e pedaços de pepino. E sabem de que era feito o caldo em volta? De pé de vitela! Isso que eu chamo de mar-e-montanha original! Mais uma vez, execução perfeita.
Seguimos com um prato ultra 'exótico': vieira com creme de mandioca e mandioquinha com espuma de salsinha. ;)
Puxa, onde será que esses gêmeos aprenderam a gostar de mandioquinha? Outra delícia, ainda mais para quem, como eu, adora mandioquinha.
Mais um pratinho pouco inventivo porém muito bem-sucedido: ravióli recheado de foie e castanhas, com tomate seco, azeitona kalamata e caldo de açafrão.
Apesar dos ingredientes fortes, a mão leve dos chefs fez o conjunto elegante e delicado. Não à toa, este tornou-se um clássico dos gêmeos, reproduzido, inclusive, no Eñe (não sei com que grau de fidelidade).
Para testarem os limites de nossa gula, mandaram na sequência um arroz “meloso”, como dizem em castellano, com pepino do mar.
Na Catalunha essa “coisa” chama-se espardeña e custa uma fortuna, cerca de 90 Euros o quilo. Trata-se do órgão interno de uma espécie de minhoca do mar gigante, muito típica dali e desta época. Pertence à mesma família de bichos (equinodermos) que a estrela do mar. Em Cádiz também há espardeñas, mas lá chamam-se.... carajo de mar! :o
Enfim, melhor eu não contar maiores detalhes. O fato é que o pepino aquático é uma iguaria rara, sequer vendida nas peixarias tamanha a escassez, que para mim tem uma textura parecida com a de uma cauda de lagosta. E não nego que o arroz meloso com carajo de mar, temperado com azeite do bom, estava chose de lóc.
Achei que o almoço tinha chegao ao seu ápice mas... ledo engano. Ainda tinha muita coisa pela frente! Inclusive o prato mais gostoso de todos, a meu ver: cherne com um molho bem “meloso" de carne, cebolinha cortada em julienne finíssima e tomate concassé. A acidez do tomate contrabalançava a gordura do molho ultradenso, enquanto o peixe era um primor de frescor e cuisson. Um prato, mil texturas....
Terminamos os salgados descendo um ou dois pontos. A paleta de cabrito de leite, (kid em inglês) apesar de tenra, vinha coroada de um ar de leite de cabra muito boboca. Iguamente dispensáveis os cubinhos de uma espécie de manjar de amêndoa.
A apresentação da carne ainda no osso com seu molho cor de ferrugem pareceu grosseira em comparação ao que antecedêra (ainda mais assim, comido pela metade ;) ). Mas entendam: estou sendo chata, o prato estava gostoso, etc – só não foi o ponto alto.
Inacreditavelmente, ainda achamos apetite para testar o plâteau de queijos. Para minha surpresa, pesadamente francês, com direito a Roquefort, Comté, Reblochon, Langres, etc. Naquele dia ofereciam três queijos da região, inclusive um de sabor um tanto neutro feito a vinte minutos de Barcelona, chamado La Rocha, se não me engano.
Ah, isso sem falar no pré-dessert, que, confesso, já nem lembro mais o que era.
E... ah, sim, sobremesa! Uma gostosura mirabolante de chocolate com cubos de bolo, para comer lambendos os beiços.
E mignardises, que ninguém é de ferro: três delicinhas achocolatatas, inclusive uma bolota que parecia ter sido passada em migalhas de corn flakes e depois no chocolate. Nham.
Almocinho básico, que tal? Levantamos da mesa lá pelas 5!
Conclusão: mea culpa, mea culpa. Retiro o que disse no passado: os gêmeos sabem, sim, cozinhar. E bem demais.
Só achei errado eles nos darem de lembrança um menu degustação que não foi exatamente o que nos serviram....Tomar cinco minutos para imprimir um menu correto teria sido bem mais gentil - e é praxe em restaurantes desse nível, onde inclusivem costumam até incluir os vinhos degustados. Que não foram poucos, aliás... Hic! Santo caderninho de notas! :)
p.s. mandoquiña es de doer, no?!
Dos Cielos: hotel ME, Rua PERE IV, 272, tel. (34-902) 14 44 40
5.8.10
Ferran Adrià abre restaurante em Barcelona em janeiro com seu irmão Albert
Estou armando uma viagem para Barcelona agora em setembro, porque consegui aquilo que é quase impossível: uma mesa no restaurante El Bulli, ali perto, do chef mais famoso do mundo, Ferran Adrià. Para quem ainda não sabe, o El Bulli vai fechar ano que vem – então era um caso de agora ou nunca, mesmo!
Mas Ferran Adrià, que não é de ficar parado, já está mergulhado em um importante novo projeto com seu irmão (e pâtissier) Albert, do qual ninguém no Brasil parece saber. Ele resolveu criar um restaurante em outro estilo, bem casual, que vai abrir em outubro em Barcelona, perto da estação de metrô Paral-lel:
Quem deu a notícia em primeira mão foi o Pau Arenós, amigo do chef e importante crítico gastronômico. No jornal El Periódico, ele disse: “Albert em outubro cortará a fita do novo negócio, em associação com Ferran e os irmãos Iglesias, Pedro, Borja e Juan Carlos, donos do Rías de Galicia. Ele diz que (o restaurante) “fica em Paral-lel e ainda não tem nome. Vai medir 300 metros quadrados e terá quatro bares. Um servirá petiscos fritos, frutos do mar e jamón. Outro, montaditos. O terceiro será dedicado a parrilla e há mais um só para sobremesas, isso é muito importante”.
Desde que a matéria foi publicada, a data foi adiada para JANEIRO DE 2011. Informação de fonte super confiável: Albert Adrià em pessoa!
Albert, considerado um dos mais criativos e brilhantes pâtissiers do mundo, já vinha se distanciando da alta gastronomia há um bom tempo, desde que pediu demissão do El Bulli de seu irmão Ferran. Ele teve, com sócios, um excelente bar de tapas em Eixample chamado Inopia, que fechou no último fim de semana, justamente para Adrià poder se dedicar integralmente ao novo restaurante.
Aqui, link para o texto na íntegra de Pau Arenós.
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