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17.11.10

Pilotando stock cars na Disney: só pra macho?



Quando eu era editora da revista VIP, fiz uma das viagens mais loucas da minha vida: fui a 160 km por hora de São Paulo ao Rio numa Maseratti pra testá-la, com uma loirona escultural ao meu lado, estilo Thelma e Louise. Chegamos lá, tomamos um chopp, comemos uma empada (no Bracarense, óbvio) e voltamos.



Que entendo eu de motores, válvulas e cilindradas? Nada.

Mas pelo menos o test drive serviu de desculpa pra irmos pela Dutra até meu botequim favorito, o Bracarense, no Leblon. Voltamos em seguida. Afinal de contas, se o carro é mesmo rápido e gostoso como dizem, eu nem sentiria o tranco dos 900 km ida e volta, certo?

“Vai. Pisa. Vamos ver quanto o carro dá”, eu disse à Biju, minha parceira de crime. Na primeira reta, ela pisou mesmo. Parecia que quanto mais rápido corria o carro, mais ele grudava no chão! Aos 200 km/h, não agüentamos a adrenalina. Baixamos pra 160 km/h e assim chegamos ao Rio em quatro horinhas…."

Na época, meu chefe Paulo leu a matéria e achou péssimo eu escrever sobre carros. Nada a ver. Pois agora, tantos anos depois, meu novo editor é, vejam vocês, irmão do Paulo! Vamos ver o que ele acha dessa….





Fui a uma pista de corridas na Disney com toda a intenção de pilotar um stock car. Cheguei lá e me dei mal: pilotar, só depois de aula de 1,5 horas de duração. Eu, sem tempo ou paciência, escolhi a opção B: dar umas  voltas como passageira.




Posso ser mulherzinha, mas gosto de velocidade e controle. Andamos a 260 km/hora mas eu…. nem tchuns. Medo nenhum, só enjoo de tanto dar voltas… :)


Uma dica? Quem quiser torrar uma boa grana na brincadeira deve, de uma vez, marcar de fazer a aula de pilotagem pra conseguir pegar no volante. Senão, é como chupar bala sem tirar o embrulho…  O curso de pilotagem seguido de rolê pela pista custa US$ 449. Já as três voltas “a passeio”, US$99.


Pra reservar: Richard Petty Driving Experience

10.11.10

Mezcal no The New York Times: o primo melhorado da tequila


Mezcal com sal de gusano e limão: delícia


Ainda não contei aqui no Boa Vida, e vocês que só esperam de mim despachos de destinos glamurosos vão ficar espantados. Mas estou.... na Disney!

Só que vim passar uns dias na Disney ao meu modo, claro.

O que isso significa? Que logo na primeira noite fui fazer uma degustação de tequilas no La Cava. Que fica no "México" de mentirinha do Epcot Center, lógico - onde mais?

E não é que essa pequena "tequilaria" que achei por lá tem todo o jeito da coisa verdadeira? Mais de 100 tequilas na carta, e funcionários mexicanos e entendidos do assunto. A menina que me atendeu era, inclusive, de Tequila, o vilarejo que dá nome ao destilado.

Pois qual não foi o susto dela quando contei que não só eu conhecia o "pueblo", como achava o máximo? Foi divertido ver a reação dela... :)  Vejam que belezinha de lugar:


Voltando ao La Cava em Epcot: pedi - e bebi - as tequilas, claro, mas vi que tinham também um "mezcal flight". Traduzindo: três shots de mezcal, sendo um blanco, um reposado (ligeiramente envelhecido) e um añejo (longamente envelhecido em barricas).
Eu, que AMO mezcal, pirei. Pedi imediatamente e ainda fiz minha amiga Maria experimentar. E não é que ela, super fã de tequila, concordou comigo? Achou o mezcal mais complexo e, por falta de adjetivo melhor, mais gostoso.

Prometi a ela que mandaria o link da reportagem publicada há pouco tempo no The New York Times, que compara várias marcas top de Mezcal.

A descrição do Eric Asimov no jornal foi perfeita: "Mezcal is one of the world’s great spirits: complex, gorgeous and endlessly intriguing, distinguished like great wines by a strong sense of place. Mezcal is little known (...), even less understood"... 

Tomando tequila em San Miguel de Allende

Pra quem não é fã ou conhecedor nem de um nem de outro, vou resumir a diferença. Tequila é um destilado de agave azul, um arbusto azulado. Vem da região de Jalisco, onde fica Guadalajara. Mezcal é destilado de um outro arbusto que se parece muito com o agave (folhas rijas e pontudas, como se fosse um parente distante da babosa e da bromélia). Apesar de serem ambos mexicanos e feitos de plantas parecidas, o gosto é totalmente outro, o aroma idem.

Como explica Asimov,


"...the flavors in mezcal are unlike those in any other spirit, even tequila. They are diverse, fitting for a spirit that reflects its terroir so well, and gorgeous in their rusticity. 

I understand that rusticity is often a pejorative term, but not as far as mezcal goes. The flavors of a great mezcal are unmediated by oak or long aging. They offer no vanillas or chocolates, honeys or heathers. Instead, you get a briny, vegetal burst, with Tabasco-like hints of vinegar, salt, oily smoke and earth, and an uncompromising purity."

Resumindo: curti a tequilaria La Cava, bebi meus "mezcales" felizinha da vida. E ainda emendei com um jantar mexicano de verdade (nada do tex-mex que se esperaria da Disney) no novo La Hacienda, dos mesmos donos. Mas do jantar eu falo depois, que a piscina me espera.... 


Aqui, a matéria sobre mezcal no New York Times, na íntegra.
Aqui, o link para a página do "México" na Epcot, que misteriosamente pouco diz do excelente La Cava. Para achar o bar, entre na pirâmide, passe os estandes de suvenir e procure uma portinha à direita.



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