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28.9.12

Guia Michelin UK 2013: pub de Heston Blumenthal ganha uma estrela

Chef Heston Blumenthal, em seu laboratório em Bray, vizinho ao pub Hinds Head,
que acaba de ganhar sua primeira estrela
 

Desde ontem só se fala no "vazamento" da lista dos estrelados pelo guia Michelin inglês, edição 2013. Como vazou? Quem revelou a bombástica notícia? Ora... e isso lá tem alguma importância para alguém além dos donos dos restaurantes? Much ado about nothing... 

Hoje, soltaram o release oficial. Este ano, não há nenhuma grande novidade, conforme podem ver a seguir... Digna de nota, só a estrela que deram ao Hinds Head o pub que Heston Blumenthal tem vizinho ao seu The Fat Duck, em Bray.

5.8.12

Hotel charmoso em Londres: o minúsculo 40 Winks, no East End


Quando estive em Londres, em maio, experimentei três hoteis diferentes. O terceiro, se é que dá para chamar aquilo de hotel, era o 40 Winks, que tem apenas.... DOIS quartos! Fica super fora de mão, no East End. O táxi largou eu e minha amiga M. na porta e, claro, nada de alguém aparecer para ajudar com as malas. Ela aparece na foto sorrindo, mas estava, na verdade, pronta pra me matar. Ela achava que eu tinha arrumado um belo mico.

Mas quando a gente entrou na casinha..... UAU. Nem sabíamos para onde olhar, cada canto parecia pedir para ser fotografado. Amamos!


meu banheiro no 40 Winks

meu quarto no 40 Winks



Não tem internet. Não tem tevê. Não tem elevador. Não tem frigobar. Não tem armário. Não tem chuveiro (!!), só banheira à moda antiga. Mas tem toneladas de charme e bom gosto. O dono, pra lá de excêntrico, é David Carter, que não se acanha em dizer que é um dos designers mais talentosos de Londres. Adora falar dos famosos e das equipes de fotografia que já passaram por lá. Aos viajantes mais aventureiros, e fãs de decoração, recomendo!

 
40 Winks, 109 Mile End Road, Stepney Green, London.
Tel: +4420 7790 0259.
reservations@40winks.org 
A partir de 65 libras por noite








E neste link, mais hoteis em Londres, no Boa Vida.

27.4.12

Chá da tarde no hotel Ritz, de Londres: lovely, my deah!



A-do-ro anacronismos, e adoro ainda mais hotéis que não têm vergonha de serem antigos.

Tantos velhos clássicos ressurgiram em roupagem moderninha na última década – em Londres, por exemplo, The Connaught e The Langham – que sinto um grande alívio ao entar em um hotel que ainda orgulha-se de seu look histórico.

O melhor exemplo disso qualquer que vá tomar um chá da tarde no The Ritz verá com os próprios olhos. Lovely!

Sentem-se no lindo salão e observem o vaivém dos impecáveis garçons de fraque: surreal.

Cada chá chega em seu próprio bule de prata, claro – acompanhado dos imprescindíveis sanduichinhos em pão de miga (com recheio de pepino, presunto, salmão defumado ou ovos).




Uma bandeja prateada traz, no primeiro dos três andares, um assortimento de doces que inclui um folhado ultracremoso e abaunilhado.





Antigo o bastante para vocês?

Ah, mas esperem: tenho que mostrar os scones, que chegaram quentinhos. Devorei o meu com generosa colherada de creme (clotted cream), e outra de geléia. Nham!





Se eram os melhores tea sandwiches que já provei? Não, longe disso.

Os doces também estavam muito bons, mas não excepcionais. O chá chegou quente, pero no mucho.

Mas há certas coisas a que devemos nos entregar sem fazer grandes julgamentos.

Uma tarde primaveril em Londres.

Um salão deslumbrante.

Garçons para lá de solícitos.

Durante o tempo que passei ali invadiu-me a mais plena sensação de felicidade.




ps. a quem interessar possa, o chá custa 40 libras por pessoa e, para minha alegria, exigem que os homens usem gravatas e proíbe-se jeans, regatas e outras deselegâncias do tipo.

The Ritz London: 150 Picadilly, tel. 44 20 7493 8181

26.4.12

50 Melhores Restaurantes do Mundo: ranking de 2012 será anunciado dia 30


Andrea Petrini, jornalista gastronômico,
e Bob Noto, fotógrafo e gourmet, ambos
jurados do 50 Best: saideira em
speakeasy da Brick Lane




No meu universo, o próximo dia 30, segunda-feira, é dia do Oscar.

Na versão gastronômica, o prêmio chama-se The World’s 50 Best Restaurants, ou 50 Best no jargão. Eis os 25 primeiros colocados em 2011:


Não existe nada no mundo que faça tantos chefs famosos e estrelados reunirem-se num só lugar, num mesmo dia. Eles estão todos aqui em Londres (e eu, que faço parte do júri de 800 e poucas pessoas, na cola deles!).

Por isso acabo de chegar em Londres.

Em quatro dias serão anunciados os 50 Melhores deste ano – e o chef que disser que não está nervoso está mentindo. Minhas apostas (chute total, que fique claro):

- El Celler de Can Roca em 1o lugar, ultrapassando o NOMA
- Caem algumas posições Arzak e Boulud
- Sobem os sul-americanos, com boa chance de o Maní entrar para os 50
- Quique Dacosta entra para os 50
- Osteria Francescana de Massimo Bottura ultrapassa o Mugaritz
- entra para a lista o Tickets, de Ferran e Albert Adrià


A cotação nesse ranking, mesmo com as falhas que tem em seu sistema de votos, importa mais do que qualquer outro prêmio ou guia, mais até que o Michelin.

Para uma observadora como eu, não poderia ser mais divertido.

No ano passado, na mesma ocasião, jantei com vários jornalistas gastronômicos europeus no East End e depois fomos a um bar speakeasy na Brick Lane onde estava boa parte dos top chefs: Wylie Dufresne (WD-50), Inaki Aizpitarte (Le Chateaubriand e Le Dauphin), Magnus Nilsson (Faviken), Davide Scabin (Combal Zero), Alex Atala, etc.


Hotel Mandarin Oriental, em Knightsbridge,
onde fica o restaurante Dinner de Heston
Blumenthal e onde vários dos
chefs se hospedam


No dia seguinte, almoçavam no novo Dinner do überchef Heston Blumenthal o mesmo Aizpitarte, Claude Bosi (do Hibiscus, em Londres) e cia.

Na saída, esbarrei com Andoni Aduriz (Mugaritz), Josean Martinez Alija (Guggenheim Bilbao), Joan Roca (El Celler de Can Roca) e Juan Mari Arzak (Arzak), entre outros. Assim, pude dar parabéns pessoalmente ao Arzak, que este ano ganhou o Lifetime Achievement Award – estava radiante, claro!


À noite, reencontrei todos na premiação. Clima elétrico, ansiedade palpável. Sofrido para os chefs mas divertido para os jornalsitas....

chef Massimo Bottura indo recolher seu trofeu



Pai e filha e parceiros no trabalho: Juan Mari e Elena Arzak

René Redzepi, Alex Atala, Gaston Acurio

O time do NOMA


Alex Atala na expectativa, antes de saber de sua 7a colocação

E levando o trofeu
Joan Roca dando entrevista


Veremos o que este ano trará de surpresas...

Depois eu conto...
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