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28.3.12

GQ de abril nas bancas... Deborah Secco, caipiras do Carlos Bertolazzi e frango assado




Um ano, quem diria. Chegou hoje às bancas a edição de aniversário da GQ Brasil.

Este mês, falo de caipirinhas doidas (do novo Zena Caffè do Itaim) e... frango assado!




9.2.12

Donos do Butcher's Market abrirão steakhouse à americana em março


Na semana passada conheci um cara incrível. E foi por acaso.

Eu almoçava sozinha, vi ele passar e me apresentei.

Logo de cara, em cinco minutos de conversa, Jae Kim me pareceu talentoso, estiloso, viajado, criativo e com uma pitada de loucura.

Ele desafia convenções – nem sei bem como defini-lo. Queria eu ter tempo para contar aqui toda a mirabolante carreira desse coreano radicado em Williamsburg, Brooklyn, N.Y. , mas falta-me tempo.

Vou tentar resumir em alguns highlights:
  • - Formou-se em Artes Plásticas na sua Coréia natal
  • - Desenha, pinta, sopra vidro, costura e faz marcenaria, entre otras cositas más.
    - Comprou passagem só de ida para L.A. e virou estilista
    - Bandeou para Nova York e virou pupilo do famoso estilista Koos van der Akker
    - Lançou grife própria – a Ugly Original – e inventou uma louquíssima loja-sobre-um-triciclo com a qual circulava por Manhattan vendendo suas T-shirts ultra cool. A grife está em “pause” atualmente.


- Foi descoberto pela neta do Marc Chagall depois que ele construiu uma estante para ela. Eram tantas as afinidades artísticas (!!) que Jae foi convidado a trabalhar na empresa dela de cenários e arranjos florais para grandes eventos em Nova York.

- Resolveu virar sócio de seu primo-quase-irmão Ryan Kim em uma hamburgueria no Itaim, em São Paulo – a Butcher’s Market, cujo décor e arquitetura ele assina – mesmo sem falar uma palavra de português!

- De tão legal que ficou o ambiente do Butcher’s Market, o chef Benny Novak contratou-o para refazer todo o visual do Ici Bistrô, reinaugurado em versão repaginada há poucos dias (post sobre meu jantar lá em breve, prometo).

O mais legal foi que o Jae me contou que ele e o Ryan vão abrir um segundo restaurante, logo acima do Butcher’s Market, já em março (se as obras andarem bem).

Será uma steakhouse à moda americana mas de menu enxuto: bons bifes em cortes americanos. A carne terá altíssima qualidade (vacas das raças Angus e Hereford alimentadas no pasto, no Sul). “O estilo do lugar vai ser americano,  mas sem aquela carne com gosto de milho comum nos Estados Unidos” explica o chef Paulo Yoller.

Além de bifes, servirão almôndegas e um bom búrguer. Yoller, que manda na cozinha do Butcher’s Market, passará a responder também pela cozinha da steakhouse (ainda sem nome).


A ambientação do filhote do Butcher’s vai sair toda da imaginação do Jae, claro. “Uma coisa casa de campo, mais natural, lembrando um celeiro”, diz ele. A julgar pelo pouco que vi até aqui do trabalho dele de design de interiores, deverá ficar show.

E aqui, link para meu post do Butcher's Market.

30.1.12

Butcher's Market, no Itaim: búrguer nota 10, ambiente idem


AVISO: Desde que publiquei o post abaixo o chef saiu de lá e, ouvi dizer, as coisas já não estão as mesmas....

Hoje voltei ao Butcher's Market, hamburgueria que eu conhecia do tempo em que foi inaugurada, uns meses atrás, mas não tinha revisitado.

Da primeira vez, eu gostei bastante e recomendei a amigos. Alguns desses amigos depois reclamaram para mim, dizendo que a) vive lotado e b) às vezes erram o ponto da carne.

O ponto a), claro, só é sinal de sucesso. Quem quer mesmo comer lá pode sempre ir em horário ou dia mais tranquilo, como eu. O ponto b) é de fato um problema: aqui no Brasil as pessoas ainda não entendem direito o ponto da carne de hambúrguer. Pessoas querendo dizer certos garçons, que quando a gente diz que quer mal-passado duvidam e trazem uma coisa beirando o "ao ponto".

Mas esse problema eu resolvo facilmente: digo que quero "mal-passado-mal-passado". Que não confundam com mal passado de mentirinha ou mal passado para quem gosta, na verdade, de carne quase cinza. Ao insistir um pouco, deixo claro o que quero e funciona.



Dei essa volta toda para dizer que o meu cheesebúrguer de hoje estava mal passado tipo quase mugindo, como eu queria. Queijo cheddar de verdade - não aquele quadrado plástico à la McDonald's. Pão quentinho, ligeiramente tostado. Um bichão grande, com 180 g de carne pingando seus sucos. Nham.

De sobremesa, comi o maravilhoso ice cream sandwich, coisa tão rara por aqui. Dois cookies  imensos de chocolate ensanduichando o mais molenga e delicioso sorvete de baunilha. Nham de novo.


Adoro quando uma primeira impressão minha confirma-se em nova visita. Isso me deixa aliviada: quer dizer que ao indicar o Butcher's Market a tanta gente, não errei. Ufa! ;)

E que dizer do décor? Amo! Quem fez foi o Jae Kim, o sócio-proprietário coreano, radicado em Williamsburg, no Brooklyn. Aliás, ele me contou uma super notícia hoje, da qual falei no blog da GQ....

Butcher’s Market
R. Bandeira Paulista, 164, Itaim Bibi
Tel. (11) 2367-1043












18.12.11

Hecho en Mexico: restaurante mexicano com menu by Lourdes Hernandez



São Paulo nunca teve grandes restaurantes mexicanos. Trata-se de uma cozinha praticamente desconhecida por aqui, onde o que mais se acha são laricas tex mex com muito queijo derretido. Mas uns dois anos atrás o casal Lourdes Hernandez e Felipe Ehrenberg (ele, um renomado artista plástico), começou a mudar isso. Abriram, sem alarde, a Casa dos Cariris – literalmente, a casa deles, cujo endereço não divulgam – onde servem em determinadas noites diversos pratos de seu país natal (eles são da cidade do México), em ambiente super informal e… caseiro. Apesar da relativa dificuldade de acesso (ou talvez até por causa do elemento surpresa) a Casa virou hype total.

chef Lourdes Hernandez (Foto: Divulgação)

Quando conheci o casal imediatamente nos demos bem: gente autêntica, aberta, culta, simpática.


Pois eles estão por trás do Hecho en Mexico, primeiro restaurante mexicano do Itaim que tenta ser verdadeiramente... mexicano! Deram uma assessoria para os donos do Hecho, o ex-modelo Fernando Rigobello e o  Ernani Assunção, um brasileiro que vive em Nova York, onde é dono do BarBossa.

 tacos da Lourdes, neste caso, de língua com azeitona e abacate

Por enquanto, o Hecho está semi-pronto, mas já funcionando para almoço e jantar. O menu limita-se a comidinhas como tacos, sanduíches, saladas e quesadillas - mas deverá crescer conforme os donos forem firmando os pés.

Estive lá almoçando e adorei a vibe do lugar, mesmo faltando, ainda, terminar vários elementos da decoração. Como a inauguração foi agorinha há pouco, não seria justo fazer julgamentos definitivos, mas acho que vão precisar dar uma firmada na cozinha. Provei uma quesadilla meio gringa demais para o meu gosto (queijo demais, sabores de menos), e taquitos bons, fresquinhos, mas um ou dois pontos abaixo dos que faz dona Lourdes... 

tacos de pollo (frango) adobado do Hecho en Mexico



De todo modo, aguardem as cenas dos próximos capítulos: acho que os donos farão os ajustes necessários e o Hecho pegará seu ritmo. Ou pelo menos é o que espero, como quase-vizinha e fã ardorosa da (verdadeira) cozinha mexicana.

Rua Renato Paes de Barros, 538, Itaim, tel. 3073-0833


2.10.11

Chef Paulo Barros sai do Due Cuochi, abre Girarrosto em novembro



Eita. Bem que eu estava achando que era restaurante italiano demais para um garoto só..... O chef Paulo Barroso de Barros revelou na sexta-feira à noite que saiu da sociedade do Due Cuochi, o restaurante no Itaim que o fez famoso....

Descobri pelo Twitter do Dina, o pai dele, a notícia (saiu ontem no Paladar também...)

Ida Maria Frank (com o respaldo de investidores que incluem os donos do America), que era sua sócia, fica com o restaurante, e também com a filial no Shopping Cidade Jardim. Mas perde, além do sócio, o chef Ivo Lopes, que cuidava da cozinha no Cidade Jardim.

Paulinho irá focar em seu novo Italy, na Oscar Freire, e no ainda mais novo Girarrosto, que deve abrir em novembro. E em filiais do Italy, pelo que indica o tweet do Dina (err... aspirações Batalianas, será?)

Como eu já contei aqui no Boa Vida há algum tempo, o Italy, que Paulinho toca com seu sócio Paulo Kress -  tem quatro andares e é uma "trattoria" das mais gigantes.

No "garden" (na cobertura) há mais mesas, ao ar-livre.


No menu, muitas massas: secas de grano duro, recheadas ou frescas e feitas com gemas de galinhas caipiras. O Luiz Antônio de Barros, vulgo Dina, foi dono do extinto Roma Jardins, e  seu antigo menu serviu de inspiração para alguns dos antepastos.  Aqui abaixo, detalhe da matéria que escrevi sobre pai e filho na GQ de agosto.


Paulo Barros e Luiz Antônio de Barros, na GQ





Carrinho de antepastos do Italy   Foto: Divulgação



Bola dentro: escalaram como chef executivo o florentino Giancarlo Marchegiane (ex-Terraço Itália).

Italy
Rua Oscar Freire, 450, Jardins, tel. 3167-7489

1.2.11

Chef Jefferson Rueda é expulso do restaurante Pomodori: bas-fond entre sócios!

Chef Jeferson Rueda, há poucos dias, no restaurante Pomodori, exibindo um lindo calendário
com receitas de chefs, aberto na sua página

As bruxas andam soltas... Tenho vivido coincidências inacreditáveis. Uns dias atrás, almocei (muito bem) no Pomodori, restaurante ítalo-caipira no Itaim, com um velho amigo, o Marco Antônio. Falamos de nossos assuntos favoritos: comidas, viagens, jornalismo e amigos (entre eles, o Pedro Martinelli, grande fotógrafo e comilão).

No final, conheci o chef, o Jefferson Rueda (ele me reconheceu e veio se apresentar). Um amor, gentilíssimo, risonho, forte sotaque caipira, entusiasmo evidente ao falar de seu trabalho. Pediu que voltássemos em breve, para comer uma barriga de porco, quiçá também um crudo, e Marco e eu logo pensamos em convidar o Pedrão.

Não deu tempo....

Hoje à noite, precisei ligar lá para fazer um convite ao chef. Tinha perdido o cartão que ele me deu no outro dia.

- Posso falar com o chef Jeferson, por favor?
- Ele não está.
- Mas teria como anotar meu nome e telefone e dar o recado?


Silêncio estranho. Cochichos. O homem volta ao telefone:
 
- Não sabemos o celular dele, e o Jefferson não trabalha mais aqui.
 
Choque!
 
Ao anunciar a notícia no Twitter, logo me avisaram que o porquê da partida repentina já estava todinho contado no blog do Carlos Alberto Dória, que almoçou lá esta semana adivinhem com quem.... o mesmo Pedro Martinelli de quem falávamos, naquele mesmo salão, dias antes.
 
O relato é triste, tristíssimo. Mas, confesso, divertido também. Uma tragicomédia bem paulistana:


"E Jeferson, pedindo desculpas, foi até a salinha de espera do Pomodori escutar a sócia. Palavras às vezes em tom mais alto do que o cortes. Frases-chavão (“sou casada em comunhão de bens”, “gente que nunca trabalhou”) se alternavam. A sócia, sua mãe, Jeferson e Dna Onça – agora uma perfeita uiaretê.


E, como anfitrião e amigo, Jeferson sentiu-se na obrigação de nos inteirar do que se passava. Pôs em minha mão aquele maldito papel que o homem-barrica, cheio de leis, não conseguira entrega-lo.
Era um comunicado dos Restaurantes Tompson Ltda (sim, Marina Tompson era o nome da sócia agoniada) dizendo que o juiz da 33ª Vara Civil havia proibido Jeferson de entrar no restaurante Pomodori e de que seu salário (não digo quanto!), a partir de então, seria depositado em juízo.


Dna Onça, uma arara, tirava os quadros da parede, vociferava. Mas o advogado do casal, prudentemente, chamou-os ao escritório.


Quando Jeferson e Dna Onça, rosnando, puseram o pé fora do Pomodori, me dei conta do que havia acontecido. Eu e Pedro Martinelli havíamos presenciado, involuntariamente, a implosão de um restaurante."



O texto é de fazer cair o queixo, cliquem aqui para ler na íntegra.
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